Artigos • 05.10.2020
Um bom pasto se inicia com uma boa semente

O planejamento é um processo fundamental para quem pretende formar, reformar ou recuperar uma pastagem. A gestão de pastagens possui três grandes objetivos: permitir que o capim expresse sua perenidade; ter o melhor vigor de rebrota possível; oferecer capim ao animal, potencializando o desempenho do rebanho. Inúmeros são os fatores que interferem na sua formação de forma adequada e com qualidade. A escolha de sementes de qualidade para formação de pastagens é o ponto de partida para o sucesso de qualquer produção pecuária a pasto ou sistema integrado.

Vários são os passos necessários para que o produtor tenha sucesso. A partir do momento que todos os fatores são considerados para a escolha da melhor espécie forrageira, levando em consideração as características do solo; regime de chuvas; fertilidade atual; nível tecnológico (adubações e correções serão feitas ou não); tamanho da área da pastagem; plantas daninhas e patógenos específicos é o momento de ir em busca por empresas idôneas que garantam a entrega de uma semente de qualidade. Sementes estas que devem, além de apresentar uma boa germinação – não somente viabilidade, ela tem de ser de alta pureza, propiciando o estabelecimento de plantas vigorosas, com crescimento uniforme e bom desenvolvimento. Dessa forma, se proteger contra sementes de baixa viabilidade e contaminadas com sementes de plantas daninhas, e impurezas, as chamadas “sementes piratas”, evitará que o investimento de tempo e dinheiro resulte em pasto mal formado e cheio de pragas.

Assim como culturas anuais, a soja e milho por exemplo, as espécies forrageiras também devem ser tratadas como culturas de valor, uma vez que bem manejadas e em uma boa formação, o pecuarista pode aumentar consideravelmente a produtividade, diminuindo a idade do animal para o abate e produzindo mais arrobas por unidade, ao passo que, pastagens mal formadas, podem causar inúmeros prejuízos, inclusive deficiência na sustentabilidade dos sistemas de produção animal.

O investimento realizado na escolha de sementes com qualidade assegurada e garantindo uma condução condizente com as necessidades da espécie forrageira para melhor expressar seu potencial genético, pode-se garantir sua perenidade, que se expressa pela capacidade de rebrota após cortes ou pastejo sucessivos, ou seja, seu potencial de emitir folhas a partir de meristemas remanescentes. Assim, se analisarmos o custo das sementes utilizadas no plantio e dividi-lo pela vida útil da espécie, vamos concluir que é o insumo mais barato de todo o sistema produtivo.

Um processo muito utilizado atualmente que propicia maior valor agregado nas sementes é o revestimento. Este processo consiste em aderir materiais inertes, que aumentam o peso e volume inicial destas. Este tem por finalidade melhorar a plantabilidade, a fluidez, a eficiência na germinação, a ação dos fungicidas e inseticidas e o uso de água disponível no solo, fatores que favorecem o estabelecimento de uma boa pastagem com uma menor quantidade de sementes puras por área.

A qualidade das sementes de forrageiras fazem a diferença entre o sucesso e o fracasso no estabelecimento da pastagem ou na formação adequada de palhada para o plantio direto em áreas agrícolas. Uma escolha equivocada pode comprometer todo o projeto.

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