Sem categoria • 25.03.2025
Braquiária é a rainha entre as plantas de cobertura; pequeno produtor é quem mais adota a tecnologia

Estudo da Embrapa Cerrados revela alta adesão dos produtores rurais às plantas de cobertura e seus impactos positivos no solo e na produção agropecuária.

As plantas de cobertura vêm ganhando espaço nas fazendas brasileiras, com destaque para a braquiária ruziziensis, a mais utilizada pelos produtores rurais. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes da pesquisa.

Segundo um levantamento da Embrapa Cerrados74% dos entrevistados afirmaram já adotar essa tecnologia em suas propriedades, visando a melhoria da qualidade do solo, retenção de umidade e aumento da produtividade.

O estudo revelou que pequenos e médios produtores são os que mais utilizam as plantas de cobertura, muitas vezes integrando-as à pecuária e aproveitando seus benefícios para o pastejo.

Além disso, os agricultores que ainda não adotam a prática demonstram interesse em implementá-la, destacando o crescimento desse modelo produtivo no Brasil.

O estudo entrevistou 300 produtores rurais para entender os critérios que os levam a utilizar ou não as plantas de cobertura. Os dados revelaram que 50% dos entrevistados já adotam essa prática há mais de cinco anos, enquanto 30% utilizam há mais de dez anos.

As principais espécies escolhidas são a braquiária ruziziensis (57%) e o milheto (54%), seguidas pelo nabo-forrageiro (37%). Já as culturas comerciais mais comuns nessas propriedades são milho e soja, uma prática amplamente consolidada nos Estados Unidos e que vem crescendo no Brasil.

Os produtores destacaram que a disponibilidade de sementes comerciais em quantidade e qualidade adequadas, bem como informações sobre quais espécies utilizar, são fatores cruciais para a ampliação da área com plantas de cobertura.

O levantamento da Embrapa Cerrados revelou que 40% dos entrevistados utilizam as áreas de plantas de cobertura também para pastejo como a braquiária, tornando-se uma opção eficiente para integração lavoura-pecuária (ILP). Além disso, 7% fazem silagem e 2% produzem feno.

Outro dado relevante é que 70% dos produtores adquirem sementes para plantio, enquanto 34% produzem sua própria semente, o que aponta um mercado promissor para o comércio de sementes de cobertura.

Entre os benefícios mais citados pelos produtores que já adotam essa tecnologia, destacam-se:

  • Melhoria na estrutura do solo, com maior retenção de umidade e redução da compactação;
  • Aumento da matéria orgânica, promovendo a fertilidade e longevidade do solo;
  • Proteção contra erosão e maior circulação de água e ar, beneficiando o desenvolvimento das culturas comerciais.
Nenhum post disponível!
ESCRITÓRIO Rua Rui Barbosa, 471, Centro
Cx.Postal 1.059 – CEP 47.850-000
Luís Eduardo Magalhães-BA
contato@pasoita.com.br
+55 77 3628-1571
UBS BR-020 - km 520
Luís Eduardo Magalhães-BA